Um espaço para conhecer a filosofia que existe na Capoeira. Pensar e refletir a herança cultural Afro- brasileira. " Na roda de Capoeira não existe um adversário, mas sim, um companheiro de jogo."
domingo, 17 de julho de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
AGILIDADE
Ter agilidade significa ter a capacidade de mudar a posição ou sentido do corpo ou parte dele, mudar a direção do movimento o mais rápido ou no menor tempo possível, com velocidade, habilidade e destreza, características não só presentes, mas marcantes na prática da Capoeira.Bons exercícios de agilidade na capoeira são as movimentações no chão, na ginga e em seqüências previamente elaboradas para este fim. Estes exercícios podem ser pré-determinados, como nas seqüências ditas anteriormente, mas a liberdade de movimentos pode ser usada para esta finalidade. O treinamento da agilidade da capoeira tem melhores resultados práticos se forem realizados com movimentos específicos da capoeira. Contudo, o melhor treinamento desta qualidade física acontece durante o jogo da capoeira, seja no treino ou na roda de capoeira, onde o fator surpresa é constante, e as vivências, emprego e necessidades das qualidades físicas acontecem na plenitude desta modalidade.
| Beleza africana |
O verdadeiro caldeirão cultural chamado de África tem muito a revelar às mulheres de todo o mundo. A beleza africana vai desde a pintura corporal ao cabelo trançado. Com mais de mil etnias, a África enfeita suas mulheres conforme a cultura a que pertencem e logo controem a moda africana. Grande parte dos artefatos de beleza africanos vieram parar aqui no Brasil e já esteve na sua cabeça, leitora! Por ser um continente de grande extensão, a África é habitada por diferentes povos, cada qual com seus costumes. Apesar do tamanho número de etnias africanas, as mulheres não deixam de se enfeitar e valorizar a beleza que elas possuem. A tatuagem que hoje se conhece é oriunda de tribos de aborígenes africanas. Ela era responsável por adornar o corpo dos membros daquela comunidade e muitas vezes era sinal de hierarquia social. Os piercings também têm sua origem na África com o povo mais antigo. Na África, a figura da mulher aparece como um título honrado. Segundo costumes locais, a mulher é instrumento da vida humana pelas mãos de Deus. Apesar disso, elas foram muito desrespeitadas e tiveram sua liberdade restringida por muito tempo. O fato de caracterizá-las como submissas aos maridos as colocou em uma situação de inferioridade no continente africano. Apesar disso, as mulheres africanas mantiveram seu estilo colorido e alegre de se arrumar. As coberturas de pano para a cabeça foram e ainda são acessórios usados para enfeite. Os panos são geralmente estampados, com muita cor e valorizam a cabeça das mulheres. As estampas inspiradas na selva africana também fazem sucesso não somente entre as mulheres da África, mas se espalhou por todo o mundo e ganhou o gosto de muitas mulheres. As estampas de oncinha e de zebrinha são as mais famosas e hoje fazem parte do armário de muitas mulheres americanas, europeias e asiáticas. As mulheres mais encorpadas são consideradas mais bonitas desde o início da cultura africana. Elas eram sinal de fertilidade, boa saúde, resistência e bem estar, e, por isso, chamavam a atenção dos homens africanos. Há maior liberdade de vestuário feminino na parte ocidental do continente africano. Predominam o wax e o basin, vestidos sempre longos e bastante coloridos. Na parte oriental, como predomina a religião muçulmana, as mulheres baseiam seu vestuário nas burcas ou em roupas que cobrem todo o corpo, inclusive os véus. Os cabelos brancos que começam a aparecer na cabeça das mulheres mais velhas são cobertos com boinas francesas, mantendo a classe e a beleza natural que carregam. No inverno, gorros e chapéus fazem a cabeça das mulheres africanas. Na África do Sul, onde o poder aquisitivo é maior, as mulheres não ficam sem diamantes em seus acessórios. Pelo fato de a cidade ser produtora dessa pedra preciosa, ela se torna objeto de desejo entre as africanas. Apesar de as etnias serem diferentes em costumes, vestimentas e traços culturais e terem em comum o fato de serem submissas aos homens e possuírem poucos direitos, as mulheres africanas mantém o sorriso em seus rostos. Daniel Adjuto |
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