quinta-feira, 3 de março de 2011

AGILIDADE


Ter agilidade significa ter a capacidade de mudar a posição ou sentido do corpo ou parte dele, mudar a direção do movimento o mais rápido ou no menor tempo possível, com velocidade, habilidade e destreza, características não só presentes, mas marcantes na prática da Capoeira.
Bons exercícios de agilidade na capoeira são as movimentações no chão, na ginga e em seqüências previamente elaboradas para este fim. Estes exercícios podem ser pré-determinados, como nas seqüências ditas anteriormente, mas a liberdade de movimentos pode ser usada para esta finalidade. O treinamento da agilidade da capoeira tem melhores resultados práticos se forem realizados com movimentos específicos da capoeira. Contudo, o melhor treinamento desta qualidade física acontece durante o jogo da capoeira, seja no treino ou na roda de capoeira, onde o fator surpresa é constante, e as vivências, emprego e necessidades das qualidades físicas acontecem na plenitude desta modalidade.
Beleza africana
 
O verdadeiro caldeirão cultural chamado de África tem muito a revelar às mulheres de todo o mundo. A beleza africana vai desde a pintura corporal ao cabelo trançado. Com mais de mil etnias, a África enfeita suas mulheres conforme a cultura a que pertencem e logo controem a moda africana. Grande parte dos artefatos de beleza africanos vieram parar aqui no Brasil e já esteve na sua cabeça, leitora!
Por ser um continente de grande extensão, a África é habitada por diferentes povos, cada qual com seus costumes. Apesar do tamanho número de etnias africanas, as mulheres não deixam de se enfeitar e valorizar a beleza que elas possuem.
A tatuagem que hoje se conhece é oriunda de tribos de aborígenes africanas. Ela era responsável por adornar o corpo dos membros daquela comunidade e muitas vezes era sinal de hierarquia social.  Os piercings também têm sua origem na África com o povo mais antigo.
As roupas das mulheres africanas são ricas em cor. Elas abusam do vermelho, azul, amarelo, rosa para chamarem atenção e ostentarem sua beleza diante das outras pessoas. Muito vaidosas, grande parte delas ainda utiliza a tatuagem de henna para ornar mãos, braços e pés. Essa tatuagem serve, também, para protegê-las de forças sobrenaturais que possam prejudicá-las.
Na África, a figura da mulher aparece como um título honrado. Segundo costumes locais, a mulher é instrumento da vida humana pelas mãos de Deus. Apesar disso, elas foram muito desrespeitadas e tiveram sua liberdade restringida por muito tempo. O fato de caracterizá-las como submissas aos maridos as colocou em uma situação de inferioridade no continente africano.
Apesar disso, as mulheres africanas mantiveram seu estilo colorido e alegre de se arrumar. As coberturas de pano para a cabeça foram e ainda são acessórios usados para enfeite. Os panos são geralmente estampados, com muita cor e valorizam a cabeça das mulheres.
As estampas inspiradas na selva africana também fazem sucesso não somente entre as mulheres da África, mas se espalhou por todo o mundo e ganhou o gosto de muitas mulheres. As estampas de oncinha e de zebrinha são as mais famosas e hoje fazem parte do armário de muitas mulheres americanas, europeias e asiáticas.
As mulheres mais encorpadas são consideradas mais bonitas desde o início da cultura africana. Elas eram sinal de fertilidade, boa saúde, resistência e bem estar, e, por isso, chamavam a atenção dos homens africanos.
Há maior liberdade de vestuário feminino na parte ocidental do continente africano. Predominam o wax e o basin, vestidos sempre longos e bastante coloridos. Na parte oriental, como predomina a religião muçulmana, as mulheres baseiam seu vestuário nas burcas ou em roupas que cobrem todo o corpo, inclusive os véus.
A moda também está nos cabelos. Os famosos dreads e as trancinhas são oriundos dos costumes africanos. Ainda hoje, as mulheres sentam-se nas praças das cidades para fazerem trancinhas. Ter o cabelo todo trançado custa, em média, R$ 20. Caso as trancinhas sejam de cabelo artificial, o aplique, o preço sobe para R$ 40.
Os cabelos brancos que começam a aparecer na cabeça das mulheres mais velhas são cobertos com boinas francesas, mantendo a classe e a beleza natural que carregam. No inverno, gorros e chapéus fazem a cabeça das mulheres africanas.
Na África do Sul, onde o poder aquisitivo é maior, as mulheres não ficam sem diamantes em seus acessórios. Pelo fato de a cidade ser produtora dessa pedra preciosa, ela se torna objeto de desejo entre as africanas.
Apesar de as etnias serem diferentes em costumes, vestimentas e traços culturais e terem em comum o fato de serem submissas aos homens e possuírem poucos direitos, as mulheres africanas mantém o sorriso em seus rostos.                  
Daniel Adjuto