quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A CANÇÃO DOS HOMENS


 Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a "canção da criança".
Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção.
Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção.
Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta.
Quando chega o momento do seu casamento, a pessoa escuta a sua canção.
Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo,  a família e amigos aproximam-se e, assim como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem".
"Nesta  tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção.
Se em algum  momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, levam-no até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor.
Então lhe cantam a canção".
"A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo, é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.
Quando reconhecemos nossa própria canção, já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém.
Teus amigos conhecem a "tua canção" e a cantam quando a esqueces.
Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais.
Eles recordam tua beleza quando te sentes feio; tua totalidade quando estás quebrado; tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso.

Tolba Phanem


terça-feira, 26 de outubro de 2010



 "  Um simples balançar de ombros,
            as veias começam a pulsar mais forte,
                 e corpo se aquece..."
Maculelê




      O corpo quer voar a cada golpe !!!!



Berimbau:  Prof. Cobrador   Atabaque: Prof. Pantera   Pandeiro: Mestre Borracha

CEJOLE - Celebração dos 20 anos

Roda - Escola Joana Abraão


Dia 23 /10/2010
Com alegria conseguimos promover mais uma roda de Capoeira.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ancião

 




NA ÁFRICA,CADA
ANCIÃO QUE MORRE
É UMA BIBLIOTECA QUE
SE QUEIMA...
AMADOU HAMPÂTÉBÂ

UM SORRISO NEGRO,
UM ABRAÇO NEGRO,
NEGRO É A RAIZ DA
LIBERDADE...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

sábado, 2 de outubro de 2010

LUZ INTERIOR

                 “Em nome do Deus de todos os nomes
Javé, Obatalá, Olorum, Oió.
Em nome de Deus, que a todos os Homens
nos faz da ternura e do pó.
Que cresça a esperança, e o
sorriso apareça em cada rosto.
Em nome do Povo que espera na graça da fé,
que negro e branco permaneçam de mãos dadas.
Em nome do Povo sempre deportado
pelas brancas velas no exílio dos mares
marginalizados no cais, nas favelas e até nos altares.
Em nome do povo que fez seu Palmares,que ainda fará Palmares de novo, vamos
 lançar redes de solidariedade em nossas casas,
                                                                            em nossas comunidades ,cada um em seu quilombo
                                                                                       solte o grito em favor da liberdade!        

SABER VIVER...

A DIGNIDADE
É valor espiritual e moral inerente à pessoa humana,
que conduz um sentimento de respeito consciente .
 Tratar dignamente uma pessoa é respeitar o próximo e a si mesmo.

SITUAÇÃO PROBLEMA

Várias regiões de África são assoladas com frequência por crises de falta de alimentos, principalmente nas zonas rurais. Destacam-se as zonas subáridas do Sahel, desde a Mauritânia até ao Corno de África, e as que se encontram à volta do Deserto do Kalahari. Nestas áreas sucedem-se anos de seca, por vezes alternando com inundações que também destroem culturas, para além de obrigarem as populações a deslocar-se das suas zonas habituais.
Para além do fator climático, que alguns cientistas afirmam estar a agravar-se com o aquecimento global, existem ainda causas culturais, que se podem associar à colonização do continente pelas potências europeias no final do século XIX. Por um lado, a urbanização associada ao abandono das zonas rurais, onde não se promoveu o desenvolvimento económico e social, diminuiu a capacidade de produção agrícola, que era fundamentalmente de subsistência; por outro lado, os governos coloniais introduziram no campo a obrigatoriedade das culturas de produtos para exportação, que contribuíram, não só para a diminuição das áreas e da capacidade de cultivo de produtos alimentares, mas também para o empobrecimento dos solos.

RELIGIÃO, LÍNGUAS E POLÍTICA

Religiões

Em correspondência com os diferentes ramos étnico-culturais, encontram-se na África três religiões principais: o islamismo, que se manifesta sobretudo na África Branca, mas é também professado por numerosos povos negros; o cristianismo, religião levada por missionários e professada em pontos esparsos do continente; e o animismo, seguido em toda a África Negra. Esta última corrente religiosa, na verdade, abrange grande número de seitas politeístas, que possuem em comum a crença na força e na influência dos elementos da natureza sobre o destino dos homens.

Línguas

Da mesma forma que as religiões, existem inúmeras línguas no continente: várias línguas de origem africana e os idiomas introduzidos pelos colonizadores, utilizados até hoje. Os principais são: árabe, inglês, francês, português, espanhol e africâner, língua oriunda do neerlandês, falada pelos descendentes de neerlandeses, alemães e franceses da África do Sul e da Namíbia.

Política

Apesar de se registrarem atualmente na África muitos conflitos de caráter político, como o da Costa do Marfim e o do Sudão, e muitas situações irregulares, como a de Angola, pode-se dizer que a maioria dos países do continente possuem governos democraticamente eleitos. As únicas exceções neste momento são a Somália, que não tem sequer um estado organizado e o Saara Ocidental, ocupado por Marrocos.
No entanto, é frequente que as eleições sejam consideradas como sujas por fraude, tanto internamente, como pela comunidade internacional. Por outro lado, ainda subsistem situações em que o presidente ou o partido governamental se encontram no poder há dezenas de anos, como são os casos da Líbia e do Zimbabwe.
Em geral, os governos Áfricanos são reepúblicaspresidencialistas, com exceção de três monarquias existentes no continente: Lesoto, Marrocos e Suazilândia. Cabo Verde adotou o regime parlamentarista.
 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ORIXÁS

A chegada dos escravos africanos ao Brasil foi responsável pela consolidação de uma nova experiência religiosa em nosso território. Contudo, ao contrário do que muitos chegam a imaginar, não podemos supor que esse movimento simplesmente instalou a mesma lógica e as mesmas divindades cultuadas no território africano. Ao mesmo tempo em que alguns deuses ficaram para trás, outros foram criados para compor uma experiência singular.

Desse vasto panteão de divindades, os orixás se tornaram os mais conhecidos entre os praticantes e não praticantes das religiões de origem e influência africana. Segundo os ensinamentos do candomblé, todas as pessoas são filhas de orixás. Para que seja possível determinar a quais orixás um indivíduo pertence, ele precisa recorrer aos saberes oferecidos pelo jogo de búzios.

O jogo de búzios consiste basicamente no lançamento de dezesseis conchas, também conhecidas como cauris, em uma peneira. O pai-de-santo é o único capaz de realizar o lançamento das conchas e realizar a correta leitura da posição de cada búzio. Além do jogo, os praticantes do candomblé também associam a pessoa ao seu orixá através das características físicas e psicológicas do praticante.

Segundo a crença, cada pessoa recebe a influência de dois orixás principais. O primeiro é conhecido como o “orixá da frente” e o segundo como o “orixá de trás”, “segundo santo” ou “jutó”. Esse casal de divindades promove a proteção de seu seguidor e são reverenciados pelo pai-de-santo quando este toca a testa, para o orixá da frente, e a nuca para o orixá de trás. Além dessas duas divindades, uma pessoa pode incorporar a proteção de outros deuses, completando o número máximo de sete orixás.

No conjunto das religiões afro-brasileiras, os orixás podem assumir diferentes nomenclaturas segundo a crença que o adota. Na umbanda, os orixás não são diretamente incorporados pelas pessoas com aptidões mediúnicas. Geralmente, o orixá envia um representante, o falangeiro, que tem a função de repassar as ordens e orientações do orixá que o domina.

Entre os mais conhecidos orixás podemos destacar as figuras de Exu, orixá mensageiro sem o qual nenhuma transformação acontece; Ogum, divindade que está correntemente associada às guerras e à agricultura; Oxossi, reconhecido como irmão de Ogum e associado à caça e proteção. Além disso, podemos destacar Omulu, poderosa divindade responsável pelos poderes de cura e doença; Xangô, senhor dos raios e trovões; Iemanjá, a mãe de todos os orixás; e Oxalá, o grande orixá da criação.

Máscaras Africanas

Máscaras
Em África, tanto os objectos de uso quotidiano (tigelas, banquinhos, tantãs), ou para cerimónias especiais (estátuas de antepassados, feitiços, máscaras), como as obras de arte têm sempre uma utilidade prática. As máscaras, por exemplo, utilizadas nas danças e nas cerimónias públicas, constituem um laço entre o mundo humano e o divino. Elas são esculpidas para serem «exibidas» em determinadas circunstâncias da vida social e religiosa.

As máscaras têm muito préstimo e são consideradas as obras com maior valor entre todas as obras de arte negra. Elas contêm em si o poder do homem ou das divindades que representam, e é por meio delas que este poder se torna presente e transmite aos homens que as usam. Portanto, têm um significado totalmente diferente das máscaras ocidentais.
As máscaras africanas não têm nada a ver com o Carnaval ou com o divertimento. São feitas para circunstâncias muito especiais: danças da fecundidade, ritos de iniciação, funerais, etc. Fora destas ocasiões, as máscaras perdem todo o seu significado e valor. As máscaras são cuidadosamente guardadas até nova ocasião para serem usadas.
Na República Democrática do Congo, uma máscara que representa o rosto de um homem com a barba comprida, foi esculpida para os funerais de um velho. De facto, a barba comprida é símbolo de sabedoria. O homem que a usa durante a execução da dança fúnebre exterioriza a presença do defunto, o que faz com que os seus familiares fiquem confortados.
Outra máscara, mais pequena, com uma decoração simples, é uma máscara sagrada; materializa as forças existentes na natureza e permite ao homem dominá-las. É usada nos ritos de propiciação, de modo que, dominando as forças adversas, o homem tenha a certeza de êxito naquilo que está para fazer.
Outro exemplo podemos colhê-lo entre os Xenufo, um povo que habita nas planícies da Costa do Marfim. O bailarino cobre a cabeça com uma máscara grande com feições de animal durante as cerimónias que precedem os ritos de iniciação. Os enfeites simbolizam diversos animais (hiena, babuíno, pássaros sagrados, calaus), e representam o caos inicial do universo. O homem que usa esta máscara aterroriza com as suas danças a gente da aldeia e afasta os espíritos maléficos, purificando o terreno antes de a cerimónia se iniciar.

Zumbi dos Palmares

Quem foi Zumbi e suas realizações
Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver.
Embora tenha nascido livre, foi capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue a um padre católico, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre na celebração da missa. Porém, aos 15 anos de idade, voltou para viver no quilombo.
No ano de 1675, o quilombo é atacado por soldados portugueses. Zumbi ajuda na defesa e destaca-se como um grande guerreiro. Após um batalha sangrenta, os soldados portugueses são obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos após, o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo, Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas, enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.

Em 1680, com 25 anos de idade, Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as topas do governo. Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.

O bandeirante Domingos Jorge Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares. Após uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída. Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695.

Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ALDA LARA, em Presença Africana, descreve a essência africana, a Mãe-África, que se vê em imagens pitorescas de natureza e no potencial do povo. Ela tem laços fortes com sua terra e o seu povo.

PRESENÇA AFRICANA

E apesar de todo,
ainda sou a mesma!
Livre esguia,
filha eterna de quanta rebeldia
me sagrou,
Mãe-África!
Mãe forte da floresta e do deserto,
ainda sou, a Irmã-Mulher
de tudo o que em ti vibra
puro e incerto...
A dos coqueiros,
de cabeleiras verdes
e corpos arrojados
sobre o azul...
A do dendêm
nascendo dos abraços das palmeiras...

A do sol bom, mordendo
chão das Ingombotas...
A das acácias rubras,
salpicando de sangue as avenidas,
longas e floridas...

Sim!, ainda sou a mesma.
A do amor transbordando
pelos carregadores do cais
suados e confusos,
pelos bairros imundos e dormentes
(Rua 11! ... Rua 11...)
pelos meninos
de barriga inchada e olhos fundos...

Sem dores nem alegrias,
de tronco nu e musculoso,
a raça escreve a prumo,
a força deste dia...

E eu revendo ainda, e sempre, nela,
aquela
longa história inconsequente...

Minha terra...
Minha, eternamente ...

Terra das acácias, dos dongos,
dos colios baloiçando, mansamente...
Terra!
Ainda sou a mesma.

Ainda sou a que num canto novo
pura e livre
me levanto,
ao aceno do teu povo!

A COR DA TUA PELE

As palavras soltam-se por entre o branco do papel, escrevo com vontade de escrever...
Pinto o céu de cores douradas e a cor da tua pele brilha suavemente por entre o tamanho da tua alma.
Sim, continuo a escrever para ti, menina dos olhos de água.
Quando nasceste houve uma "grande" curiosidade entre os familiares e amigos, de que cor seria a tua pele?
Os telefonemas que recebi foram muitos e alguns deles diretos e claros, e foi nesse instante que tive a certeza que para algumas pessoas a cor da pele pode ser muito importante.
Disfarçadamente fui apanhando alguns comentários pronunciados a meio tom, se a bebe seria branca ou "pretinha", pois...nada mais natural, se o pai é negro e a mãe é branca, provavelmente será "MULATINHA".
Por acasso nasceste de pele branca e olhos verdes, que surpresa para alguns, que decepção para outros, eu aceitei-te como és, a minha menina dos olhos de água.
Ainda hoje passados dois anos, continuo a ouvir que provavelmente ainda podes escurecer...como se esse fato pudesse ter alguma importância em nossas vidas.
Não, não tem nenhuma importância, acho triste e ridículo que se perca tempo com estes fatos, mas a verdade é que eles continuam a perdurar nos nossos dias.
O que está visivel ao nosso olhar, nunca deveria constar de uma folha de registo consciente ou inconsciente, de que serve uma imagem sem sumo, seca e podre colorida de tons cativantes?
Avaliar uma pessoa pela cor da pele ou pela imagem, é concerteza uma forma injusta e cruel de estar na vida!
Desprezo e ódio existem por todo o lado, perdemos tempo com entretantos e fatos tão mesquinhos e secundários que acabamos por não ver o lado bom e saudável da vida, a inteligencia não se mede aos palmos, a nossa alma e o nosso eu, não tem cor, seremos concerteza" grandes pessoas "por aquilo que somos e não por aquilo que parecemos.
Aprendi a não ser preconceituosa e a não me deixar levar pelas aparências, que por vezes iludem e cegam.
O racismo existe, e a cor da pele pode ser um registo de identificação para algumas pessoas, tal como a aparência, ou o fato de pertencer a determinada classe social, não vou comentar, apenas limito-me a a sentir-me orgulhosa por não possuir dentro de mim esse sentimento mísero que reveste as partículas do ser.
As crianças são a luz de um novo dia, elas vislumbram o mundo no olhar, tecem sonhos de esperança e magia, que culpa poderá ter uma criança dos ódios entre raças e das guerras que despontam ainda dentro dos homens?
As crianças merecem um mundo melhor, onde os preconceitos e as injustiças sejam apenas um jardim de flores perfumadas, uma amálgama de alegria pintada de todas as cores, um sorriso aberto alimentado de afecto, e uma mão que espera por ti...
Deixem as crianças pularem de alegria, sem "medos e fragilidades"!
As crianças grandes gostam de abraçar o sol e lavar as mãos num mar luminoso, brincar ás escondidas e soltar as amarras que escurecem a madrugada.
Vamos colorir o teu sorriso de todas as cores possiveis e imaginárias!
Eu sou uma "criança grande" e continuo a escrever para ti, Lua.
«...perguntei aqueles miúdos o que é que eles fariam se lhes fosse dada uma completa liberdade para modificarem o comportamento dos adultos como eles quisessem, o Pedro respondeu:
«Se fosse eu, eu dava-lhes os conhecimentos que têm as crianças agora porque eu acho que assim os adultos iam-nos compreender melhor.»
Quer dizer, no fundo, fazia reviver nos adultos as crianças que existem dentro deles.»

João dos Santos

TAIS ARAUJO

                                   

 Taís Bianca Gama de Araújo (Rio de Janeiro, 25 de novembro de 1978) é uma atriz, modelo e apresentadora brasileira premiada no cinema e na televisão, e formada em jornalismo

SHERON MENEZES

                                                     
                                        Sheron Mancilha Menezes (Porto Alegre, 26 de novembro de 1983).
                                              Atriz, estreou na tv em abril de 2002.

Isabella Victorino




A modelo Isabella Victorino, 17 anos, é especializada em trança afro. "Adoro meu novo look: o dread me deixa estilosa. Compõe o meu visual 100% black", sorri a negra gata, que é camaleoa e vive mudando.

Djimon Housou





 Djimon Housou , ex-modelo levou o título de “Negro Mais Bonito do Mundo”.

Tomas Buza

O angolano TOMAS BUZA, 29 anos, já cansou de escutar essa frase. Não é à toa que a música “Meu Ébano”, da cantora Alcione, é a sua preferida. “Beleza pode até abrir portas, mas é importante estudar e lutar por um objetivo para garantir o futuro”, faz questão de frisar o negro gato que estuda Ciências Contábeis e mora no Brasil desde os 5 anos de idade.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Homenagem a Mulher Negra

Mulher Negra
Quando Deus fez você
caprichou em tua cor
das estrelas te deu o brilho
da luz da lua, fez o teu sorriso
e te temperou com muito amor

O seu gingado veio das ondas
sua força vem direto da terra
se és divina quando ama
és valente quando em guerra

Quando Deus fez você
não poupou em inteligencia
te fez meiga, te fez forte
te deu muita resistencia
mas também te fez vaidosa
Negra linda e orgulhosa.

Quando Deus fez você
te deu um grande coração
te fez negra mulher
pilar principal da familia
e até de uma nação
te encheu de muito axé
recipiente de muita fé

Quando Deus fez você
te fez mãe, amante e amiga
te deu toques de magia
o dom de sempre lutar
te deu sonhos pra sonhar
e deu de presente para nos homens
uma maravilhosa mulher para amar ...
Criação: Gilson Costa

domingo, 26 de setembro de 2010

Ação socioeducativa - Agosto 2010

     Grupo de Capoeira Novas Raízes

A parceria com outros espaços educacionais tem como base os quatros Pilares da Educação da Unesco: Aprender a Conviver, Aprender a Conhecer, Aprender a fazer e o Aprender a ser, o qual objetiva o desenvolvimento humano de crianças e adolescentes, tendo a capoeira como eixo estruturador das ações desenvolvidas.
O objetivo desta parceria  é desenvolver o potencial de liderança de crianças e adolescentes,  torná-los aptos a organizar, em suas escolas e comunidades, eventos que promovam esporte, trabalho em grupo, cooperação,responsabilidade social e protagonismo estudantil.

Participação no Seminário
Um olhar da Periferia sobre os 20 anos do Estatuto da Criança e Adolescentes        07/08/2010
Local: Escola Estadual Leonor Quadros – Jd. Miriam



O grupo Novas Raízes abriu o evento com a roda de capoeira, durante toda a manhã participou de diferentes oficinas temáticas relacionadas ao ECA: Hip-Hop, contação de histórias, desenho,teatro, jogos diversos, tranças e pintura no rosto.

Um contato direto com o Eca possibilita a criança a reconhecer seus direitos aos serviços básicos das políticas públicas no território ( saúde, educação, esporte, lazer, cultura)segundo suas necessidades e interesses, para que, futuramente, tenha posssibilidade de exercitar sua cidadania.

Sarau " Beleza Negra "